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Consorciados

Amaral Ferrador

História

A paróquia de São José do Patrocínio teve suas terras doadas por Desidéria Maria Prates, viúva de Manoel José Bueno de Vargas. Meia légua de terra foi doada para o estabelecimento desta capela, segundo despacho do governo provisório da Província de São Pedro do Sul.

Em 1823, Desidéria Maria Prates, por não ter recursos, foi obrigada a solicitar um engenheiro do governo da Província para balizar o terreno destinado à Capela de São José. O despacho saiu em 10 de maio de 1823 e foi o seguinte: " E.E.M. Remetida ao comandante do Distrito para proceder uma medição exata e judicial, chamando para elas as pessoas mais notáveis do lugar e não lesando a suplicante nas suas terras ".

A 12 de outubro foi assinada a lista de moradores do agora, Distrito de São José, que assistiram a medição dos terrenos para o logradouro da Capela São José do Camaquã ( Os nomes de São José, São José do Patrocínio ou São José do Camaquã variam em alguns livros, mas ambos referem-se ao mesmo local).

A lista foi assinada por 24 pessoas.

Antes de se tornar Amaral Ferrador, consta-se em diversos documentos, vários nomes como Capela de São José do Camaquã, Freguesia de São José do Patrocínio, Vila de São José do Patrocínio, Abolição e em 31 de setembro de 1949, a lei n° 47, no governo de Zeferino Pereira Luz diz o seguinte:

Art. 1º. A vila distrital de Abolição, neste município, passará a ter a denominação de Amaral Ferrador.

O nome Amaral Ferrador em homenagem ao valente guerreiro, General José do Amaral Ferrador, que hoje repousa seu sono de herói farrapo no seu seio.

Não é difícil de encontrar moradores falando "Não vai na capela hoje?". Principalmente entre os mais antigos, referindo-se ao antigo nome da cidade.

O município de Amaral Ferrador surgiu aos 12 dias do mês de maio de 1988, estando na Micro-região Serrana entre as Lagoas Costeira, Coxilha Grande, Serra do Erval e a Fronteira Meridional do Brasil, Serra do Sudeste.

 

Site: http://www.amaralferrador.rs.gov.br/